“Reveillon” I Na mesa dos brilhos
Todos os anos temos dentro do nosso coração a esperança de que o ano que nasce à meia-noite em ponto, vai ser melhor do que aquele que passou.
Todos nos alegramos, todos lhe fazemos uma festa, todos desejamos ver este que temos vivido para trás das nossas costas.
Muitos anos de nós, já outros se interrogaram se o primeiro ano da nossa era foi o 1 e não o zero. Dá-se como certo que o primeiro século começou no ano 1 e terminou no 100. O segundo século teve início no ano 101 e terminou em 200 e, por aí, fora, até alcançarmos 2024 que se prepara para dar lugar a 2025. O ano Um quere dizer o primeiro ano e não um ano cumprido, mas o ano corrente.
Contudo, desde que o mundo é mundo, já muitas dúvidas surgiram e muitas proezas aconteceram.
É de recordar que no calendário de Júlio Cesar, o ano iniciava-se no 1º. Dia de Março e este começo marcava a numeração dos outros meses.
Mas, a natureza vive com extrema leveza. Move o seu ritmo com toda a autinimia, enquanto a Humanidade se afoga em cogitações e cálculos matemáticos que não nos dão nem mais um dia de vida do que aqueles que estão escritos no Livro da nossa existência.
Os grandes relojoeiros, constroem relógios da maior precisão, mas a natureza não quer saber de horários.
Um ano – dizem os sábios – é o tempo que a Terra leva a dar uma volta em redor do Sol. E assim temos vivido, com esta coisa divertida que é de haver um ano bissexto que passa a ter mais um dia em Fevereiro.
Mas, isto de tempo, de calendários, de relógios de Sol, das super “máquinas” que não falham um segundo e custam uma fortuna, tem muito que se lhe diga.
Afinal o calendário de Júlio César estava errado. De tal sorte que no séc. XVI havia uma diferença de 10 dias, descoberta que se ficou a dever aos astrónomos de Gregório XIII, que os suprimiram, sem hesitações.
Não foi fácil pôr todo a gente de acordo, apesar do Papa Gregório XIII ter exigido que o dia 4 de Outubro de 1582 seria dia 15.
A esta ordenação do Papa, a Inglaterra só se submeteu em 1752, e porque não teve mais remédio já que a baralhada comercial não podia continuar.
Cada dia que vivemos no tempo que rege as nossas vidas, desejamos que venham muitos anos para sermos os espectadores de um tempo de felicidade.
Merecemos!
Feliz 2025. Vamos esquecer as agruras de 2024? Foram tantas, santo Deus! Vamos esquecê-las todas sem azedumes. Este é um pedido feito por quem deseja o melhor do mundo a quem nos lê.
Deixamos aqui algumas propostas para as Festas do “Reveillon”.
Viva 2025.
Marionela Gusmão