Alfinete de Escaravelho Egípcio, (cerca de 1905).
Lápis de grafite, tinta e guache sobre papel.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Doação de Monsieur et Madame Martin L’Ébranly, 2001.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Desenho segundo o pente “Cisnes e Nenúfares”, cerca de 1900.
Georges Callot.
Tinta preta, papel vegetal, guache e lápis de grafite.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Adquirido, em 1987.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pente baseado num desenho de Eugène Grasset, “Cisnes e Nenúfares,”cerca de 1900.
Vever Frères.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Oferta de Henri Vever, Junho 1925.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pulseira e colar, 1850/1870.
Desenhador não identificado para Léon Rouvenat.
Lápis de grafite, aguarela e guache sobre papel de trama translúcido
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Don Marc Bascou, 2018.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Conjunto “Butterfly”, (cerca de 1945).
Designer não identificado para Boucheron.
Lápis de grafite, tinta e guache na frente, tinta e guache no verso em papel translúcido.
Boucheron Paris. Desenhos registados.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Aquisição a partir do legado de Dutuit, 2002.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pente e pregadeira de “Fleurs de Centaurées,”(cerca de 1904).
Lápis de grafite, tinta e guache sobre papel translúcido BFK Rives.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Aquisição a partir do legado de Dutuit, 2002.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Subes, Raymond (n.1891-04-13 – d.1970-01-31), Collier (Titre principal). Graphite et gouache sur carton gris. Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Boucheron, Necessário, (cerca de 1950).
Ouro e prata, pedras azuis e rubis cortados em cabochão.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Aquisição, em 2006.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pente “Naïade”, (cerca de 1900).
Vever Frères, a partir de um modelo de Eugnène Grasset.
Carapaça de tartaruga, ouro repuxado, esmalte cloisonné translúcido e opaco.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Don d’Henri Vever, juin 1925.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Alfinete de pingente neo-renascentista, entre 1839 e 1900.
Fannière frères.
Lápis de grafite e guache sobre papel branco
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Adquirido, em 2010 Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pulseira, (entre 1880 e 1897).
Lucien Falize.
Ouro, turquesa e diamantes.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Aquisição a partir do pagamento do legado Dutuit, 2001.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pendente “Anémona de Madeira”, (cerca de 1900).
René Lalique.
Ouro, diamantes, esmalte e pasta de vidro.
Créditos da imagem: CCØ Paris Musées / Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Colecção Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris. Aquisição a partir do pagamento do legado Dutuit, 2010.
Cortesia Petit Palais, Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Segredos da Criação I No Petit Palais Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris.
Pela primeira vez, o Petit Palais revela a diversidade e a riqueza da sua colecção de desenhos de joalharia, abrangendo mais de um século de criação — desde a segunda metade do século XIX até meados do século XX. Através de uma selecção notável extraída de um conjunto de mais de 5.500 obras. A exposição agora patente neste museu até 20 de Julho de 2025 dá a conhecer os tesouros de uma colecção reunida desde o final da década de 1990 e conservada nos arquivos do museu, longe dos olhares do público.
Apresentando desenhos de artistas célebres como Pierre-Georges Deraisme e Charles Jacqueau, a par de criações de prestigiadas casas de joalharia como Boucheron, Cartier, Rouvenat e Vever, a mostra traça a evolução dos estilos e técnicas no universo da joalharia. Integra um programa inovador que visa valorizar a excepcional colecção de artes gráficas do Petit Palais.
A exposição “Desenhos de Jóias. Segredos da Criação”propõe uma viagem imersiva pelo processo de criação joalheira, estruturada em quatro grandes secções temáticas.
O visitante é convidado a mergulhar no universo imaginário dos designers de joalharia, que se inspiram directamente na observação da natureza, assim como em coleções de ornamentos que representam formas decorativas de diferentes épocas e regiões do mundo. Cadernos de esboços, Pranchas de motivos e livros transportam os visitantes para um universo de repertórios altamente imaginativos. Este evento tem também um carácter educativo, iluminando as diferentes etapas de criação de uma peça de joalharia — desde o esboço rápido até ao desenho final colorido, realizado à escala real (1:1). Esta segunda secção explora como o rigor técnico e a intuição artística se conjugam no processo de concepção destes objectos preciosos. Uma seleção de requintados desenhos a gouache destaca as influências dos movimentos Arte Nova e Art Déco. Um vídeo especialmente produzido, filmado na “Haute École de Joaillerie”, em Paris, revela a precisão e a intemporalidade dos gestos dos artistas de gouache, sublinhando a beleza e o saber-fazer desta arte.
As peças de joalharia, verdadeiras obras colectivas, nasceram da colaboração de numerosos artesãos: desenhadores, modeladores, gravadores, cinzeladores, recortadores, esmaltadores, joalheiros, cravadores, enfiadores e polidores. A terceira secção da exposição celebra esta sinergia, apresentando os desenhos de concepção lado a lado com as joias acabadas — algumas provenientes das colecções do Petit Palais, como o “Pendente Sicómoro” (1910) e o “Anel Inseto” (1903), de Georges Fouquet. Este diálogo entre o papel e o metal revela tanto a complexidade como a beleza do contributo de cada artesão envolvido no processo criativo.
Os desenhos de joalharia, muitas vezes mais duradouros do que as próprias peças, continuam a viver — preservados como arquivos valiosos e como fontes de inspiração para futuros criadores. A parte final da exposição convida o público a reflectir sobre a resistência e a relevância intemporal destas obras em papel. O percurso expositivo termina com a apresentação de conjuntos de joias raramente expostos, provenientes das colecções do Petit Palais, acompanhados por retratos de mulheres elegantes, permitindo aos visitantes prolongar a sua descoberta deste fascinante universo.
Desde a década de 1990, que os arquivos do Petit Palais, em Paris, reuniram uma colecção invulgar: milhares de desenhos de joalharia, muitos dos quais raramente foram exibidos, e nunca em França. A colecção, que inclui mais de 5.500 esboços e gouaches — uma técnica de pintura que utiliza cores opacas —, contém criações de designers franceses como René Lalique, para casas de joalharia como a Cartier e a Boucheron. Acerca da mostra, Clara Roca, co-curadora da exposição, disse:”Raramente me perguntam sobre estes desenhos, e apercebi-me de que é porque ninguém sabe que eles estão aqui. Podemos contar todo o processo de criação de um designer de joias, basicamente, e é isso que mostramos nesta exposição”.
As duas primeiras secções da exposição exploram as inspirações dos designers, com estudos feitos a partir da natureza ou de objectos nos museus, assim como o processo do desenho. Está incluído o trabalho de designers como Charles Jacqueau, um mestre do início do século XX que frequentemente se inspirava na arte islâmica.
Jacqueau passou grande parte da sua carreira na Cartier, mas alguns dos seus desenhos, diz. Clara Roca, “são tão fantasiosos que se percebe logo que não funcionariam de todo para a Cartier”.
A terceira secção da exposição destaca a importância dos desenhos para os artesãos — modeladores, gravadores, joalheiros, polidores e outros — que realizaram os desenhos. “Na maioria das vezes, não há nada para todos na oficina trabalharem a não ser o desenho”, explicou a co-curadora. Por exemplo, o “Pendente Sycamore”, uma peça em estilo Art Nouveau feita com diamantes, peridotos e uma pérola barroca entre 1905 e 1910 por Georges Fouquet, está exibido juntamente com o seu desenho.
A quarta, e última, secção avalia os desenhos como obras de arte, reflectindo as habilidades artísticas dos designers. Alguns, por exemplo, desenhavam dos dois lados do papel translúcido, dando cor e profundidade às peças. Existe “esta incrível vivacidade, que cria a ilusão de ouro rosa ou ouro branco ou outras cores graças à materialidade do próprio papel”, disse Clara Roca.
Outros usavam truques para dar ainda mais brilho aos desenhos. Embora a convenção na indústria de joalharia seja desenhar uma pedra preciosa como se a fonte de luz estivesse no canto superior esquerdo do papel, um desenho de 1910 de um colar de esmeraldas feito por Raymond Subes mostra uma segunda fonte de luz, com tonalidade alaranjada, a partir do canto inferior direito. “Isso dá ao desenho outro nível, tanta vida”, afirmou a co-curadora. “É simplesmente tão acolhedor e tão presente.”
Muitos dos desenhos na exposição nunca chegaram a ser produzidos, disse ela, e alguns dos que foram podem ter sido destruídos, perdidos ou tido as suas pedras preciosas reaproveitadas. Assim, em alguns casos, disse Clara Roca, o desenho “pode ser o último testemunho desta maravilhosa criação”.
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